14 de julho de 2012

Um email interessante

Recebi o seguinte texto por email, e por fazer para mim todo o sentido, decidi partilhar aqui no blog:

"A jornalista Pilar del Rio costuma explicar, com um ar de catedrática no assunto, que dantes não havia mulheres presidentes e por isso é que não existia a palavra presidenta... Daí que ela diga insistentemente que é Presidenta da Fundação José Saramago e se refira a Assunção Esteves como Presidenta da Assembleia da República.
A propósito desta questão aqui fica uma clarificação:

A presidenta foi estudanta?
Existe a palavra: PRESIDENTA?
Que tal colocarmos um "BASTA" no assunto?
No português existem os particípios activos como derivativos verbais. Por exemplo: o particípio activo do verbo atacar é atacante, de pedir é  pedinte, o de cantar é cantante, o de existir é existente, o de mendicar é mendicante... Qual é o particípio activo do verbo ser? O particípio activo do verbo ser é ente. Aquele que é: o ente. Aquele que tem entidade..
Assim, quando queremos designar alguém com capacidade para exercer a ação que expressa um verbo, há que se adicionar à raiz verbal os sufixos ante, ente ou inte.
 
Portanto, a pessoa que preside é PRESIDENTE, e não "presidenta",  independentemente do sexo que tenha. Diz-se capela ardente, e não capela  "ardenta"; diz-se estudante, e não "estudanta"; diz-se adolescente, e não "adolescenta"; diz-se paciente, e não "pacienta".
 
Um bom exemplo do erro grosseiro seria:
     "A candidata a presidenta se comporta como uma adolescenta pouco pacienta que imagina ter virado eleganta para tentar ser nomeada representanta.  Esperamos vê-la algum dia sorridenta numa capela ardenta, pois esta  dirigenta política, dentre tantas outras atitudes barbarizentas, não tem o direito de violentar o pobre português, só para ficar contenta".

2 comentários:

amiga da onça disse...

Boa! Quem não sabe aprende. O blog tem alguma utilidade.

Sexinho disse...

Recebi-o também por e-mail e não resisti a partilhá-lo com os meus contactos!
É simplesmente brilhante!